Depois da restauração do Instituto de Educação General Flores da Cunha (IE) começar em 2016, paralisar em 2019, e recomeçar apenas em 2022, o destino da escola segue em disputa. Isso porque o governo de Eduardo Leite (PSDB) mudou o projeto de restauro licitado em 2016 e pretende implementar no local um Centro de Referência em Educação e o Museu da Educação para o Amanhã – uma alteração de projeto feita à revelia da comunidade escolar que há mais de 10 anos luta pela reforma do prédio.
A concepção do projeto para a construção do Museu da Educação para o Amanhã contou com o auxílio do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), entidade que administra o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
A controvérsia levou a deputada estadual Sofia Cavedon (PT), a presidenta da Comissão de Restauro do IE, Maria da Graça Morales, e o vice-presidente do Cpers Sindicato, Edson Garcia, a entregar ao Ministério Público de Contas do Estado (MPC-RS) um requerimento solicitando a análise do órgão sobre os documentos referentes à reforma do Instituto de Educação (IE). O grupo defende que a escola permaneça 100% pública, sem alterações no projeto original licitado e executado, que prevê áreas de tecnologia, ciência, esportes, cultura, inclusão, acessibilidade, segurança, climatização e, principalmente, o número de vagas para os alunos.
(Conforme publicação do portal Sul 21 - https://sul21.com.br/noticias/educacao/2023/02/desvio-de-finalidade-na-reforma-do-instituto-de-educacao-e-denunciado-ao-mp-de-contas/)