A escassez da disponibilidade da vacina para a Covid-19, faz com quem o planejamento do Poder Público seja rigoroso na aplicação voltada para os chamados grupos prioritários que, no primeiro momento, são os profissionais de saúde que estão na "linha de frente" do combate à doença, e, os idosos, acima de 75 anos, visando especialmente os que vivem em casa de saúde.
A credibilidade no sistema da saúde pública e a ética da aplicação da vacina passa a ser também responsabilidade de todos os setores do Controle Externo, na medida que representa a utilização intensiva dos esforços, estrutura e recursos públicos.
Ainda mais no ano em que esses fatores têm sido cada vez mais extraordinários para fazer frente à pandemia que está sendo vivida.
No Amazonas, por exemplo, o Ministério Público de Contas (MPC/AM) se uniu ao Ministério Público do Amazonas (MPA) e a Defensoria Pública da União (DPU), para monitorar o bom cumprimento da vacinação, de acordo com Plano Nacional de Vacinação, na cidade de Manaus e analisar se os critérios de prioridade dos trabalhadores de saúde estavam sendo respeitados.
O mesmo ocorreu no interior de Minas Gerais, na cidade de Itajubá, onde órgãos reguladores monitoram possíveis casos de "fura fila", visando corrigir falhas e respeitar sempre o Plano Nacional de Vacinação.
Já no Mato Grosso do Sul, há uma campanha dos órgãos públicos no qual foram abertos canais para que a população denuncie o mau cumprimento da aplicação da vacina de Covid-19.