MPC-ES aponta irregularidades em pagamento a policiais e chefe da PC diz que é perseguição política

MPC-ES aponta irregularidades em pagamento a policiais e chefe da PC diz que é perseguição política

O pagamento de escalas extras para policiais do gabinete da chefia da Polícia Civil está no centro de uma polêmica que colocou o Ministério Público de Contas (MPC-ES) e o delegado-geral José Darcy Arruda em lados opostos.

Numa representação ao Tribunal de Contas do Estado, o MPC apontou supostas irregularidades no pagamento da Indenizações Suplementares de Escala Operacional (Iseo), que são as escalas extras voluntárias de 6, 8 e 12 horas que os policiais fazem em horário de folga.

O MPC diz que os pagamentos não estariam seguindo as exigências da legislação; que houve usurpação da função da Polícia Militar, alegando que os policiais civis estariam fazendo policiamento ostensivo; e também desvio de finalidade das indenizações, com o objetivo de aumentar o subsídio dos policiais “sem qualquer melhoria na segurança pública”.

O MPC afirma que só em maio foram pagos R$ 872.682,30 de indenizações. No primeiro semestre, o valor gasto com o Iseo seria de R$ 2.729.812,09 e que houve um “crescimento significativo” da verba em 2020 e 2021.

(Conforme publicação do portal Folha Vitória - https://www.folhavitoria.com.br/politica/colunas/de-olho-no-poder/2021/11/mpc-aponta-irregularidades-em-pagamento-a-policiais-e-chefe-da-pc-diz-que-e-perseguicao-politica/)