Nem mesmo a pandemia deve amenizar o rigor dos órgãos de controle em relação as contratações temporárias na gestão pública.
Pelo menos esse é o entendimento do Ministério Público de Contas do Estado da Paraíba (MPC-PB), agora comandando pelo procurador-geral Bradson Camelo. Em entrevista à Jovem Pan João Pessoa, ele destacou que a excepcionalidade do momento de pandemia não pode servir como brecha para contratações temporárias em qualquer área das gestões e a qualquer modo.
O procurador relembrou a reprovação das contas de 2016 do ex-governador Ricardo Coutinho que, entre outras irregularidades apontadas no julgamento do Tribunal de Contas da Paraíba, constava a contração de ‘codificados’. “Historicamente, os estados e a própria União não costumavam reprovar contas do chefe do executivo e muitas vezes havia irregularidades graves. Então, isso criava uma sensação de impunidade. A defesa do ex-governador Ricardo Coutinho se limitava a dizer que eram práticas que se repetiram ao longo dos anos, então talvez o Tribunal de Contas deveria ter reprovado lá atrás, mas nunca é tarde pra começar a fazer o certo”, declarou.
(Conforme publicação do Portal T5 - https://blog.portalt5.com.br/jornaldamanha/2021/12/07/ministerio-publico-de-contas-alerta-sobre-contratacoes-temporarias-na-paraiba/)
