Os conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), por unanimidade, decidiram aceitar a representação do Ministério Público de Contas (MPC-DF) e deram 30 dias para o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) se manifestar sobre um possível esquema de favorecimento envolvendo laranjas e empresários credenciados pelo Detran em prestação de serviços de vistoria veicular no Distrito Federal.
A representação foi baseada após a operação Blackmail, deflagrada pela Delegacia de Repressão à Corrupção, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em janeiro de 2022, que acabou fazendo busca e apreensão na residência de um policial militar que extorquia empresários credenciados pelo Detran para a realização dos serviços de vistorias veiculares. Para não revelar o esquema, o PM exigiu a quantia de R$ 3 milhões.
Para o procurador-geral do MPC, Marcos Felipe Pinheiro Lima, uma determinada sociedade composta por três empresários, por meio de “laranjas”, com conhecimento do Detran-DF, conseguiu driblar e credenciar 11 das 20 empresas selecionadas para a realização de serviços de vistorias veiculares no Distrito Federal, com conhecimento do departamento.
(Conforme publicação do portal Correio Braziliense - https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2022/05/5007483-tcdf-cobra-esclarecimento-do-detran-sobre-favorecimento-em-vistoria-veicular.html)