Os deputados Luiz Fernando Mainardi, do PT, e Juliano Roso, do PC do B, estiveram no Tribunal de Contas do Estado e no Ministério Público de Contas para apresentar documentos comprovando, conforme os parlamentares, que o governo gaúcho tinha R$ 270 milhões em depósitos judicias em 31 de agosto.
Para os petistas, o montante era suficiente para pagar uma primeira parcela de quase R$ 1,4 mil para todo o funcionalismo.
O pedido é para que haja uma apuração a fim de saber se esse dinheiro tinha ou não como ser utilizado para complementar uma parcela superior à que foi paga, no valor de R$ 600.
"Nós fomos muito bem recebidos e houve a garantia de uma análise adequada.
O fato é muito claro, a Constituição determina o pagamento integral, que já é desrespeitado, e o governo tinha dinheiro para pagar uma parcela mais alta que a que foi depositada", reiterou Mainardi.
Os dados obtido junto ao Tribunal de Justiça foram entregues para o presidente do TCE, Cezar Miola, e para o procurador-geral do MPC, Geraldo Da Camino.
O presidente do TCE solicitou uma averiguação junto à diretoria de controle externo da Corte.
Não há prazo para a conclusão do trabalho.
O MPC já havia solicitado uma auditoria sobre as medidas administrativas da gestão Sartori e também sobre o decreto de contenção.
O relator da matéria é o conselheiro do TCE, Estilac Xavier.