O diálogo como base da justiça climática, a responsabilidade individual e coletiva e o papel das instituições públicas foram pontos destacados pelo procurador-geral em exercício do Ministério Público de Contas do Estado do Pará (MPC-PA), Stanley Botti, durante o Seminário Internacional sobre Justiça Climática, Proteção dos Direitos Humanos e Atuação das Defensorias Públicas Sul-Americanas, evento preparatório para a COP 30, realizado pela Defensoria Pública do Estado do Pará (DPEPA), na sexta-feira, 13, no Auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa).
"Todos nós temos um papel a desempenhar na proteção do meio ambiente. Justiça climática não é apenas responsabilidade do Estado ou das empresas, mas começa com a conduta ética de cada cidadão. Proteger o meio ambiente é também garantir acesso a direitos fundamentais, como saúde e educação”, afirmou Stanley Botti.
Botti também ressaltou que a justiça climática não deve ser imposta de cima para baixo, mas construída por meio de diálogo e escuta ativa, especialmente das pessoas mais vulnerabilizadas. "A justiça climática precisa ser construída com diálogo e inclusão social, aproximando o conceito de uma abordagem inclusiva e democrática”.
Nesse contexto, o MPC-PA reforça seu compromisso com a pauta ambiental, integrando-se ao esforço coletivo entre o poder público e a sociedade. A instituição vem atuando preventivamente e de forma colaborativa ao lado de outras entidades, em prol da proteção ambiental.