A sede do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) em Porto Velho, onde também funciona o Ministério Público de Contas (MPC-RO), passou a contar este mês com um aparelho telefônico público adaptado para utilização por pessoas com deficiência auditiva.
O local escolhido para colocação do equipamento foi o hall de entrada do prédio anexo à sede do TCE/MPC, considerando-se, entre outros aspectos, a necessidade de proteção e fácil acesso, principalmente às pessoas com necessidades especiais, público-alvo do benefício.
A instalação do equipamento foi solicitada pela Procuradoria-Geral do MPC, visando atender não só a Lei de Acessibilidade (Lei 10.098/2000), como também adequar as dependências físicas do prédio onde está instalado o órgão ministerial rondoniense às exigências de acessibilidade contidas na Resolução 81/2012, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O aparelho telefônico acessível é um serviço disponibilizado por operadora de telefonia para atender especialmente deficientes auditivos, podendo, ainda, contemplar o público em geral, já que funciona também como um “orelhão” comum.
Para instalação do telefone especial, atendendo prontamente o pleito do MPC, o TCE oportunizou toda a infraestrutura visando proporcionar esse benefício à sociedade.
Nesse aspecto, segundo dados do IBGE, em Rondônia mais de 60 mil pessoas têm algum tipo de dificuldade auditiva.
O Terminal Telefônico para Surdos (TTS) é um aparelho especial criado para permitir que deficientes auditivos ou pessoas com dificuldade para falar possam se comunicar com outras pessoas, ouvintes ou não.
Trata-se de um “orelhão” comum com uma base de teletexto, composta por teclado e visor, os quais permitem enviar e receber mensagens.
O equipamento é de fácil uso: basta retirar o telefone do gancho, colocá-lo na base do aparelho teletexto e ligar para o número 142, que funciona como um serviço de intermediação surdo-ouvinte.
Ativando a ligação, que pode ser feita para qualquer telefone fixo ou celular, um atendente lê as mensagens digitadas e as repassa para o ouvinte.
As respostas também são escritas para que o deficiente que aciona o aparelho leia no monitor do TTS.
FONTE: MPC-RO